ONU alerta para desafios sociais do mundo com 7 bi de pessoas
Mulheres aguardam refeição em um campo de refugiados em Mogadício, na Somália, país assolado pela fome
O mundo terá até o fim deste mês de outubro 7 bilhões de habitantes e pode superar os 10 bilhões ainda neste século. Com isto, cada vez mais são maiores desigualdades entre ricos e pobres, alertou nesta quarta-feira a ONU em seu relatório "População Mundial 2011".
Apresentado em Londres, o documento destaca que o aumento da população ocorre apesar de as mulheres terem menos filhos do que na década de 60 e assinala que a tendência é que na metade deste século, dois de cada três habitantes viverão em grandes cidades.
Dois terços da população mundial vivem sem proteção da seguridade social, segundo um relatório das Nações Unidas publicado nesta quinta-feira e que gerou pedidos de líderes mundiais para melhorar o bem-estar.
Cerca de 5,1 bilhões de pessoas das 7 bilhões que formam a população total do planeta Terra não possuem uma proteção social nem um programa de seguridade social, enquanto apenas 15% dos desempregados recebem algum benefício econômico, afirmou o relatório.
Em um momento em que muitos países ocidentais estão reduzindo os benefícios sociais, um comitê de especialistas de alto nível liderados pela ex-presidente do Chile Michelle Bachelet pediram que na cúpula do G20, que será realizada na semana que vem em Cannes, seja discutida a ampliação das proteções sociais.
"Se garantirmos que as pessoas prosperem, construiremos um país mais pacífico e estável", disse Bachelet na coletiva de imprensa de apresentação do relatório, intitulado "Proteção Social para uma Globalização Justa e Inclusiva".
A presidente Dilma Rousseff e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, estão entre os líderes que apoiaram o relatório, segundo um comunicado divulgado pela Organização Internacional do Trabalho, uma agência da ONU.
"Construir uma base de proteção social em cada país levará tempo", disse Sarkozy, que será o anfitrião da cúpula do G20 em 3 e 4 de novembro.
"Não podemos impor aos países mais pobres os níveis e sistemas sociais dos mais ricos. Mas deve haver progressos", completou.
Dilma disse que o Brasil "está comprometido a implementar a base de proteção social" e afirmou que o trabalho de Bachelet, que se tornou chefe da agência da ONU para as mulheres, influenciará as políticas sociais ao redor do mundo.
Apresentado em Londres, o documento destaca que o aumento da população ocorre apesar de as mulheres terem menos filhos do que na década de 60 e assinala que a tendência é que na metade deste século, dois de cada três habitantes viverão em grandes cidades.
Dois terços da população mundial vivem sem proteção da seguridade social, segundo um relatório das Nações Unidas publicado nesta quinta-feira e que gerou pedidos de líderes mundiais para melhorar o bem-estar.
Cerca de 5,1 bilhões de pessoas das 7 bilhões que formam a população total do planeta Terra não possuem uma proteção social nem um programa de seguridade social, enquanto apenas 15% dos desempregados recebem algum benefício econômico, afirmou o relatório.
Em um momento em que muitos países ocidentais estão reduzindo os benefícios sociais, um comitê de especialistas de alto nível liderados pela ex-presidente do Chile Michelle Bachelet pediram que na cúpula do G20, que será realizada na semana que vem em Cannes, seja discutida a ampliação das proteções sociais.
"Se garantirmos que as pessoas prosperem, construiremos um país mais pacífico e estável", disse Bachelet na coletiva de imprensa de apresentação do relatório, intitulado "Proteção Social para uma Globalização Justa e Inclusiva".
A presidente Dilma Rousseff e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, estão entre os líderes que apoiaram o relatório, segundo um comunicado divulgado pela Organização Internacional do Trabalho, uma agência da ONU.
"Construir uma base de proteção social em cada país levará tempo", disse Sarkozy, que será o anfitrião da cúpula do G20 em 3 e 4 de novembro.
"Não podemos impor aos países mais pobres os níveis e sistemas sociais dos mais ricos. Mas deve haver progressos", completou.
Dilma disse que o Brasil "está comprometido a implementar a base de proteção social" e afirmou que o trabalho de Bachelet, que se tornou chefe da agência da ONU para as mulheres, influenciará as políticas sociais ao redor do mundo.
(Retirado da folhaonline em 28/10/2011.)
Um dos maiores desafios da sociedade global nesse novo milênio é estancar uma das piores tragédias da humanidade, à miséria. A ONU (Organização das Nações Unidas) tem jurisprudência politica e força de convencimento o bastante para cobrar uma participação mais objetiva e decisiva no combate a essa problemática.